sexta-feira, 7 de julho de 2017

Lampião


Morte e vida Virgulina

1897
Lamparina
Virgulino Ferreira da Silva nasceu em 7 de julho de 1897 (de acordo com o registro civil) ou em 4 de junho de 1898 (a certidão de batismo) em Serra Vermelha, Pernambuco.

1913
Burro de carga
Seu pai era almocreve: levava farinha, rapadura, peles de bode e algodão de um lugar a outro. Lampião começou a trabalhar e a viajar com ele e, assim, pôde aprender a geografia e os esconderijos da caatinga.

1923
Toma lá dá cá
Marcolino Diniz, um poderoso aliado do cangaceiro, matou um juiz de paz em Pernambuco e foi preso. O bando de Lampião invadiu a cidade e libertou Marcolino. Em troca, meses depois, quando o líder se machucou, a família Diniz cuidou dele e o escondeu da polícia.

1924
A primeira ”morte”
Como tinha o hábito de intercalar grandes assaltos com sumiços prolongados para não ser preso, Lampião foi anunciado como morto diversas vezes. A primeira, em 1924.

1925
Adeus ao irmão
O bando tinha 45 cangaceiros e entrou em diversos conflitos sangrentos com as polícias volantes. Seu irmão Livino acabou morto. Para se vingar, Lampião resolveu atacar com violência cidades da Paraíba.

”O apelido Lampião decorre da facilidade que Virgulino tinha no manejo do rifle, que, de tanto atirar, mais parecia um candeeiro aceso nas escuras noites da caatinga.” Cicinato Ferreira Neto, biógrafo do cangaceiro.
1921
A morte do pai 
Seu pai entrou em uma briga feia com os vizinhos, os Alves de Barros, que foi parar na polícia. Alguns meses depois, o pai acabou morto por oficiais. Foi quando o rapaz resolveu entrar para o cangaço, no bando de Sinhô Pereira.

1922
No cangaço 
Como era ágil, inteligente (estudou poucos anos, mas sabia ler e escrever com fluência) e bom de mira, Lampião logo se tornou o líder do bando em 1922. Uma de suas primeiras ações foi matar o informante que entregou seu pai à polícia

Vestimenta
As roupas eram espalhafatosas, com chapéus de couro (ou feltro) e coletes com moedas
e medalhas de ouro. Ele usava uma jabiraca no pescoço – lenço de seda preso por anéis de ouro, usado para secar o suor e coar a água impura do sertão. Lampião levava orações presas no corpo, dentro de saquinhos, que tinham a função de protegê-lo.

1922
Sem dó
O maior assalto da história do cangaço até então foi contra a Baronesa de Água Branca, uma senhora de mais de 90 anos. Lampião exigiu dinheiro da idosa em troca de proteção, mas ela se negou a pagar: disse que ia pagar para matá-lo.

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Fonte: Super Abril

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