Morte e vida Virgulina
1897
Lamparina
Virgulino Ferreira da Silva nasceu em 7 de julho de 1897 (de acordo com o registro civil) ou em 4 de junho de 1898 (a certidão de batismo) em Serra Vermelha, Pernambuco.
1913
Burro de carga
Seu pai era almocreve: levava farinha, rapadura, peles de bode e algodão de um lugar a outro. Lampião começou a trabalhar e a viajar com ele e, assim, pôde aprender a geografia e os esconderijos da caatinga.
1923
Toma lá dá cá
Marcolino Diniz, um poderoso aliado do cangaceiro, matou um juiz de paz em Pernambuco e foi preso. O bando de Lampião invadiu a cidade e libertou Marcolino. Em troca, meses depois, quando o líder se machucou, a família Diniz cuidou dele e o escondeu da polícia.
1924
A primeira ”morte”
Como tinha o hábito de intercalar grandes assaltos com sumiços prolongados para não ser preso, Lampião foi anunciado como morto diversas vezes. A primeira, em 1924.
1925
Adeus ao irmão
O bando tinha 45 cangaceiros e entrou em diversos conflitos sangrentos com as polícias volantes. Seu irmão Livino acabou morto. Para se vingar, Lampião resolveu atacar com violência cidades da Paraíba.
1921
A morte do pai
Seu pai entrou em uma briga feia com os vizinhos, os Alves de Barros, que foi parar na polícia. Alguns meses depois, o pai acabou morto por oficiais. Foi quando o rapaz resolveu entrar para o cangaço, no bando de Sinhô Pereira.
1922
No cangaço
Como era ágil, inteligente (estudou poucos anos, mas sabia ler e escrever com fluência) e bom de mira, Lampião logo se tornou o líder do bando em 1922. Uma de suas primeiras ações foi matar o informante que entregou seu pai à polícia
Vestimenta
As roupas eram espalhafatosas, com chapéus de couro (ou feltro) e coletes com moedas
e medalhas de ouro. Ele usava uma jabiraca no pescoço – lenço de seda preso por anéis de ouro, usado para secar o suor e coar a água impura do sertão. Lampião levava orações presas no corpo, dentro de saquinhos, que tinham a função de protegê-lo.
1922
Sem dó
O maior assalto da história do cangaço até então foi contra a Baronesa de Água Branca, uma senhora de mais de 90 anos. Lampião exigiu dinheiro da idosa em troca de proteção, mas ela se negou a pagar: disse que ia pagar para matá-lo.
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Fonte: Super Abril
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