sexta-feira, 17 de maio de 2013

Texto inteiro só com a letra P

Há algum tempo atrás, alguém me enviou este texto o qual achei muito interessante.
Não faço a menor ideia de quem a escreveu.

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.
Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.
Povo previdente! Pensava Pedro Paulo… Preciso partir para Portugal porque pedem
para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Passando pela principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos.
Pintou, prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes.
-Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
-Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província.
Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:
-Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior.
Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
-Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro.
Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando…”
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar…
Para parar preciso pensar.
Pensei!
Portanto, pronto pararei.

Muito legal, mas isso me fez pensar, pensar e pensar, até que resolvi tentar fazer o mesmo.
Escolhi a letra "T" para escrever um texto e veja só no que deu.

To texercício te tentender tas tessoas.

Tós, tumanos, tomos tum ticho tengraçado. Temos tobsessão tem texplorar to tuniverso, tinvestigar to tar te tanalisar to tintorior ta terra. Tas, to tia ta tia, teixamos te tlado tum texercício tais talioso: to te tentender tas tessoas tao tosso tredor.
Tom tantas toisas ta tabeça, tacabamos tesquecendo te terguntar, tom treal tinteresse, tomo tanda ta tcolega te trabalho tque tenta tao tosso tlado. Tão treservamos tempo tara tater taquele tlongo tapo tom ta tãe (tara tquem tevemos tizer taquelas toisas tque tsentimos - To Tamor, Ta Taudade, ta tlealdade - te tobre tas tquais talamos tão touco).
Tignoramos tos tinais tque tuita tente tos tanda: tou tocê tunca tentiu tque tuma tessoa tpróxima testava tprecisando te tajuda tas tão tisse tada? Também tevitamos tabrir tespaço tara tesabafo tou tarinho tem tonversas tque, teoricamente, tevem ter tormais. Tor tisso, teu tanifesto testa temana té: tamos ter tais tumanos! Tentender tos toutros tos tajuda ta tompreender tós tesmos. Tye!

Só por Deus! Tenta ler rápido. Parece um cara que conheço falando. Não dá pra entender nada.

Então...

Traduzindo o texto"só com a letra T", temos:

O exercício de entender as pessoas.

Nós, humanos, somos um bicho engraçado. Temos obsessão em explorar o universo, investigar o mar e analisar o interior da Terra. Mas, no dia-a-dia, deixamos de lado um exercício mais valioso: o de entender as pessoas ao nosso redor. Com tantas coisas na cabeça, acabamos esquecendo de perguntar, com real interesse, como anda o colega de trabalho que senta ao nosso lado. Não reservamos tempo para bater aquele longo papo com a mãe (para quem devemos dizer aquelas coisas que sentimos - o amor, a saudade, a lealdade - e sobre as quais falamos tão pouco). Ignoramos os sinais que muita gente nos manda: ou você nunca sentiu que uma pessoa próxima estava precisando de ajuda mas não disse nada? Também evitamos abrir espaço para desabafo ou carinho em conversas que, teoricamente, devem ser formais. Por isso, meu manifesto desta semana é: vamos ser mais humanos! Entender os outros nos ajuda a compreender nós mesmos.

(Para Inês Lima - Meus agradecimentos).


Mas, continuando minha linha de raciocínio, vasculhei a web e encontrei vários "texto inteiro só com a letra P". Se é texto inteiro só com a letra P, porque tem as letras a, c, d, e, f, g, ...  ?  

Aí, resolvi fazer o "verdadeiro texto inteiro só com a letra P".

Vamos lá?

Ppp, pppppppp pppp pp ppppp ppppp pppppp, ppppp pppp ppppppp, ppp, pppppppp ,pppppppppp pppppp p pp p pppp pp ppppppp p pppp pppp ppppp. Ppp pp pppp p pppp. Ppp p pppp ppppp  pppp ppp pp p p ppppppp ppp ppppp, ppp ppppp, ppp-pp pppp ,pppp pppp pppppp.
Pp, ppppppp, ppppppp ppp ppppp pppp pppp ppppp  pppppp. Pppppp, pppp ppppp pppppp.
Pppppp,pppppp pp ppppp pp ppppp p ppppppp ppppppppp pp, ppppp pppp, pppppppp p ppp pppppp.

Ppppp.

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